Homem condenado a seis anos de prisão por violar filha menor
Menina de 11 anos foi abusada em casa, nas férias de verão.
Um homem, de 44 anos, foi condenado a seis anos e seis meses de prisão por ter violado a filha, de 11, durante as férias de verão do ano passado, na casa da família, em Ponte da Barca.
A menina estava deitada na cama a ler um livro de histórias infantis quando o pai a surpreendeu e despiu-a. Foi abusada e ameaçada pelo progenitor para nada contar à mãe, que estava ausente, mas a criança acabou por relatar tudo à avó e a uma tia.
A PJ de Braga deteve-o em julho de 2017. Está preso desde então.
O arguido, desempregado, "não foi capaz de formular juízos críticos adequados, reconhecer a sua ilicitude, nem os danos para a vítima", sublinha o coletivo de juízes do tribunal de Viana do Castelo, que condenou o homem por um crime de abuso sexual de crianças agravado.
No mesmo tribunal, duas semanas antes, um explicador de Matemática e professor de Karaté foi sentenciado com cinco anos de prisão com pena suspensa por 86 crimes de abuso sexual a rapazes.
No julgamento, o progenitor negou sempre, alegando tratar-se de uma vingança da sogra. Mas a versão não recebeu acolhimento. No depoimento para memória futura, a menina contou a violação e disse ter pedido ao pai para parar, mas que ele não o fez.
O relato foi considerado credível pelos juízes: "Para satisfazer os instintos libidinosos, agiu ofendendo a honestidade, decência, vergonha e castidade da vítima, atentando contra a sua liberdade e autodeterminação sexual."
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