Pai homicida preso com idosos

Menina de 4 meses morreu após ser mergulhada em água a ferver.

25 de janeiro de 2016 às 08:22
homicida, bebé, Emanuel Mário, Estabelecimento Prisional da Carregueira, Cláudia Silva, Marvila, Ministério Público, Tribunal da Relação de Lisboa, crime Foto: João Santos
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Emanuel Mário foi condenado a 25 anos de prisão - pena máxima em Portugal - por ter assassinado a filha bebé de quatro meses com água a ferver.

Os reclusos da prisão da Carregueira para onde foi levado mal conheceu o acórdão, em dezembro, vingaram-se no pátio. Agrediram-no violentamente e ameaçaram-no. Desde essa altura que o homicida recusa a ir ao pátio, temendo um novo espancamento. Emanuel Mário foi protegido na cadeia e colocado numa cela sozinho.

Passado o tempo de integração, a direção da cadeia colocou o homicida na ala de reclusos idosos, por norma bem mais calma do que as restantes alas do Estabelecimento Prisional da Carregueira.

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Os reclusos da prisão da Carregueira para onde foi levado mal conheceu o acórdão, em dezembro, vingaram-se no pátio. Agrediram-no violentamente e ameaçaram-no. Desde essa altura que o homicida recusa a ir ao pátio, temendo um novo espancamento. Emanuel Mário foi protegido na cadeia e colocado numa cela sozinho.

A mulher, Cláudia Silva, ex-bombeira também foi condenada pelo mesmo crime apanhando uma pena de 18 anos. Mas a mulher, de 34 anos, teve sorte diferente. Ficou a aguardar que a decisão transite em julgado em casa, mantendo a medida de coação de prisão domiciliária.

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Recorde-se que o caso aconteceu no verão de 2014 em Marvila, Lisboa. A bebé foi mergulhada em água a ferver e os pais só chamaram os meios de socorro nove horas depois.

"A bebé faleceu em consequência de queimaduras, exibindo ainda sinais de lesões traumáticas em diversas partes do corpo" sustenta a acusação do Ministério Público que foi dada como provada pelo coletivo de juízes que julgou o caso.

Tanto a bebé como um menino agora com dois anos eram constantemente agredidos por Emanuel Mário. O casal de homicidas apresentou recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa às penas que lhes foram aplicadas.

"A bebé faleceu em consequência de queimaduras, exibindo ainda sinais de lesões traumáticas em diversas partes do corpo" sustenta a acusação do Ministério Público que foi dada como provada pelo coletivo de juízes que julgou o caso.

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