Várias companhias de teatro perdem tudo após incêndio num armazém em Mem-Martins
Dois bombeiros ficaram feridos no incêndio.
Várias companhias de teatro de Sintra perderam tudo após um incêndio que deflagrou, esta terça-feira, num armazém na Rua Abel Manta em Mem-Martins. Segundo uma das associações, o edifício foi disponibilizado às companhias pela Câmara Municipal de Sintra para arquivo.
Dois bombeiros ficaram feridos e foram assistidos no local com queimaduras.
O alerta foi dado às 12h12 e não foram necessárias evacuações de prédios ou comércios.
O fogo ainda está ativo. No local estão 52 operacionais e 20 viaturas de vários corpos de bombeiros, a PSP e o INEM.
Mais de 30 anos de arquivo de companhias de teatro perdido
A associação Chão de Oliva foi uma das organizações culturais que perdeu todo o arquivo no incêndio que deflagrou esta terça-feira. Todo o espólio de figurinos, cenografia e arquivo documental lá guardado por várias companhias de teatro ardeu.
De acordo com uma das diretoras da associação, a Câmara de Sintra tinha um protocolo com várias companhias de teatro como a Teatroesfera, a Musgo, a Byforcação, entre outras, segundo o qual podiam usar o edifício para arquivo.
A Chão de Oliva, em atividade desde 1987, perdeu mais de três décadas de espólio de teatro. Apesar de algum do material ter ficado a salvo no edifício sede, a maioria estava arquivado no armazém de Mem Martins.
"É inestimável a perda", lamentou a diretora.
A associação tinha um conjunto de espetáculos marcados, já com bilhetes vendidos, que se vê obrigada a cancelar uma vez que perderam todos os figurinos que os artistas iriam vestir.
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