Industriais do mármore dizem que "tragédia" de Borba poderia ter "sido evitada"
"Há quatro anos, que nós, empresários, propomos à câmara o corte daquele troço de estrada", garante empresário do setor.
Industriais do setor dos mármores em Borba (Évora) consideraram esta terça-feira que a "tragédia" de segunda-feira, com o deslizamento de terras para uma pedreira, com vítimas mortais, poderia ter "sido evitada" porque "os problemas" da estrada estavam identificados.
O que sucedeu, poderia ter sido "evitado porque, pelo menos há quatro anos, que nós, empresários, propomos à câmara" o corte daquele troço de estrada, a antiga estrada 255, que liga Borba a Vila Viçosa, disse esta terça-feira à agência Lusa José Batanete, empresário do setor.
Segundo o industrial, que possuía há quatro anos uma pedreira de extração de mármore junto à estrada onde aconteceu o deslizamento de terras, entretanto vendida, os empresários até apresentaram ao município "soluções" alternativas para a circulação rodoviária "para que aquilo [o colapso da estrada provocando vítimas] não pudesse ou não devesse acontecer".
"Entretanto, como costuma ser usual neste país, as coisas, pelos vistos, caíram todas em 'saco roto', até à tragédia que se verificou ontem [na segunda-feira]", lamentou José Batanete.
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