Inspetor da PJ acusado de branqueamento

Ex-mulher do polícia responde por falsificação e burla.

25 de maio de 2018 às 08:45
Acusação judicial foi deduzida pelo Ministério Público de Portimão Foto: Pedro Noel da Luz
PJ, Polícia Judiciária, costas, xxx Foto: Diogo Pinto

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Um inspetor da Polícia Judiciária (PJ), de 48 anos, foi acusado pelo Ministério Público de Portimão de um crime de branqueamento de capitais. O polícia continua em funções, e a PJ espera pelo fim do processo judicial para avançar com uma ação disciplinar.

O inquérito foi dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Faro e investigado pela própria PJ. No processo é ainda arguida a ex-mulher do inspetor, uma antiga bancária, de 45 anos. Vai responder por crimes de abuso de confiança agravado, falsificação de documento, branqueamento, falsidade informática e burla informática.

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Os factos ocorreram entre 2010 e 2015, quando a arguida era gestora de clientes numa agência bancária da região. Transferiu mais de 300 mil euros de uma conta de dois clientes norte-americanos para uma conta de um familiar do marido e para outras contas a que tinha acesso.

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Levantamentos

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Segundo o Ministério Público, a arguida terá ainda feito levantamentos em numerário e pagamentos no total de 14 mil euros com um cartão de débito que conseguiu emitir em nome dos clientes, sem que estes tivessem conhecimento da situação.

Compraram automóvel

Segundo o DIAP de Faro, os dois arguidos usaram o dinheiro em seu proveito, designadamente para a compra de um automóvel e outros bens. O inquérito foi dirigido pelo MP de Portimão, com a coadjuvação da Polícia Judiciária de Faro.  

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