Interrogatório a rede de imigração ilegal retomado sexta-feira em Coimbra
Grupo que incluía funcionária dos Negócios Estrangeiros permitiu a entrada em Portugal de milhares de imigrantes.
O interrogatório judicial aos 13 arguidos de um grupo criminoso de auxílio à imigração ilegal, que permitiu a entrada em Portugal de milhares de pessoas, continua esta sexta-feira no Tribunal de Coimbra. Os suspeitos, detidos pela Polícia Judiciária do Centro, começaram a ser ouvidos na quarta-feira. Esta quinta-feira não se realizou sessão, tendo sido dado o prazo de um dia aos advogados para estudarem o processo.
Entre os arguidos estão empresários, um contabilista, uma advogada e uma funcionária da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que funcionava como "toupeira", dando veracidade a factos falsos.
O grupo atuava sobretudo nas redes sociais nos países de origem, prometendo a legalização em Portugal a troco de dinheiro, entre 15 e 17 mil euros. Já em Portugal, existia outra estrutura que procedia à legalização.
A operação da Polícia Judiciária do Centro levou à apreensão de cerca de um milhão de euros e duas presas de elefante em marfim, com cerca de 50 quilos.
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