Vizinho atacado à catanada por cabo da GNR em fuga constante por medo de novo ataque
Manuel Cabeças acredita que o militar na reforma continua a querer vê-lo morto.
Desde que teve alta do hospital, em outubro de 2015, que Manuel Cabeças anda em fuga. Muda constantemente de morada, vive em condições por vezes degradantes por não querer correr o risco de ser localizado por António Máximo, o militar da GNR reformado que o atacou com uma catana.
A vítima chegou mesmo a viver num abrigo de madeira coberto com plásticos que mal o cobriam da chuva durante cerca de cinco meses.
Manuel Cabeças relata em exclusivo, no Investigação CM os episódios de ameaça e medo.
Este homem, de 44 anos à data do ataque, foi agredido em agosto de 2015 por um cabo da GNR na reforma, na aldeia de Santa Catarina de Sítimos, onde ambos viviam, em Alcácer do Sal.
A intenção do agressor, garante o Ministério Público, era de acabar com a vida da vítima, com quem tinha desentendimentos, há vários anos.
Manuel Cabeças e o militar criaram uma relação de inimizade que foi crescendo com os anos. Manuel queria punir o GNR pelas ilegalidades que cometia, mas este tinha poder junto das gentes endinheiradas e influentes da vila.
O ex-militar atacou Manuel Cabeças e a vítima afirma que o cabo da GNR ainda hoje o quer ver morto. O agressor reformado chegou a estar em prisão preventiva mas agora aguarda o julgamento em liberdade.
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