Sócrates em prisão domiciliária
Ex-primeiro-ministro abandona Évora e já está em casa, em Lisboa.
José Sócrates já se encontra em casa, em Lisboa, perto da Alameda Afonso Henriques, depois de ter saído esta sexta-feira do Estabelecimento Prisional de Évora, onde, desde o dia 21 de novembro do ano passado, estava em prisão preventiva no âmbito da 'Operação Marquês'. Pelas 21h00, alguns populares no local aplaudiram a chegada de Sócrates.
O despacho do juiz decretou agora a prisão domiciliária sem pulseira eletrónica para o antigo primeiro-ministro.
"O Ministério Público promoveu a alteração da medida de coação, por considerar que, face à prova reunida desde a última reapreciação, se mostra reforçada a consolidação dos indícios, o que diminui o perigo de perturbação do inquérito", pode ler-se no comunicado.
Defesa vai recorrer
Questionado sobre o motivo que o leva a afirmar que a decisão do juiz Carlos Alexandre é "insuficiente", Araújo argumentou que José Sócrates "devia ser libertado pura e simplesmente, com ou sem pedido de desculpas".
Sócrates era o único em preventiva José Sócrates foi detido a 21 de novembro de 2014, no aeroporto de Lisboa e está indiciado por fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção passiva para ato ilícito, sendo o único dos nove arguidos das "Operação Marquês" em prisão preventiva de momento.
José Sócrates foi detido a 21 de novembro de 2014, no aeroporto de Lisboa e está indiciado por fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção passiva para ato ilícito, sendo o único dos nove arguidos das "Operação Marquês" em prisão preventiva de momento.
O empresário Carlos Santos Silva também esteve preso preventivamente, mas, em maio, passou a estar em prisão domiciliária, com pulseira eletrónica.
O administrador do grupo Lena Joaquim Barroca, o ex-motorista de Sócrates João Perna, o administrador da farmacêutica Octapharma Paulo Lalanda de Castro, a mulher de Carlos Santos Silva, Inês do Rosário, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira, o presidente da empresa que gere o empreendimento de Vale do Lobo, Diogo Gaspar Ferreira, e o ex-ministro Armando Vara são os outros arguidos no processo.
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