Jovem morto em graffiti ilegal
Claraboia cedeu e vítima de 21 anos caiu de sete metros.
Saltaram a rede e treparam aos telhados das antigas oficinas do Metropolitano de Lisboa, em Sete Rios. O objetivo era pintar mais graffiti mas a ousadia terminou em tragédia. Marco António Boto, de 21 anos, caiu de uma altura de quase sete metros e ficou logo inanimado. Não resistiu aos ferimentos sofridos e morreu minutos depois.
Segundo o CM apurou, o jovem, residente na zona de Rio de Mouro, Sintra, estaria acompanhado por, pelo menos mais um amigo. Quando entraram nas instalações – atualmente desativadas – não foram detetados pelos seguranças da estação de Sete Rios.
Ninguém deu por nada até ao momento em que uma claraboia – supostamente feita em acrílico – cedeu sob o peso do jovem, que caiu desamparado. O INEM ainda foi acionado, mas nada havia a fazer. O óbito foi declarado no local.
A vítima estava acompanhada por um amigo que terá presenciado a queda e pedido ajuda. De acordo com fontes da PSP de Lisboa, este jovem foi identificado e poderá ser alvo uma investigação por entrada em local de acesso vedado ao público e vandalismo.
OUTROS CASOS
Trucidados por comboio
João Dias, de 18 anos, e dois outros jovens espanhóis morreram trucidados por um comboio, num apeadeiro da Maia, em dezembro de 2015. Estavam a pintar outra composição quando foram confrontados pelo revisor, que os afastou acionando um extintor.
Eletrocutado no metro
Em 2003, Miguel Ângelo, um grafitter conhecido como ‘Vneno’, morreu eletrocutado na linha do metropolitano de Lisboa quando tentava pintar uma parede do túnel junto à estação do Rato.
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