Ladrões falham tribunal
Sessão foi repetida devido a problema informático. Sentença é lida na segunda-feira.
Sacko Silá e Evandro Borges, os dois ladrões, de 19 e 17 anos, que fugiam dos agentes da PSP que morreram trucidados na linha de comboio em Sacavém, Loures, voltaram a não aparecer em tribunal para responder pelo crime de furto numa casa na Bobadela. A sessão de ontem destinava-se à leitura da sentença, mas um problema na gravação dos testemunhos na última sessão (segunda-feira) levou a que a juíza voltasse a ouvir três testemunhas. A sentença está agora agendada para segunda-feira às 14h00.
Desde a primeira sessão, em que estiveram presentes, no dia a seguir ao crime, que os jovens não voltaram a comparecer perante a Justiça. E, segundo apurou o CM, não mais falaram com os advogados.
Na repetição da audiência, os dois agentes da PSP que detiveram os ladrões voltaram a contar que os arguidos tentaram fugir da cela da PSP de Odivelas, fazendo buracos no tecto falso. "Um mês antes, tinham fugido da esquadra de Investigação Criminal, em Alcântara", disse um agente. No dia seguinte, foram ouvidos em tribunal e saíram em liberdade.
Na perseguição que levou à detenção, a 25 de fevereiro, os agentes João Rainho e Ricardo Santos, que tentavam apanhar os ladrões, foram colhidos mortalmente por um comboio.
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