Lata de ananás esconde cocaína
Arguido encomendou meio quilo de droga a um colombiano.
Encomendou cocaína através da internet e pediu ao vendedor, colombiano, que a mesma fosse enviada por via aérea, numa lata de ananás. O traficante, porém, caiu numa cilada montada pela PJ: foi detido por dois inspetores que se fizeram passar por funcionários dos CTT Expresso, no momento em que assinava o aviso de receção em casa, no Porto.
O caso ocorreu em junho de 2014, e a Relação do Porto confirmou, recentemente, a pena de cinco anos de prisão efetiva aplicada em primeira instância ao antigo segurança. Além da lata de ananás – onde estavam seis embalagens com quase meio quilo de cocaína –, a encomenda continha ainda uma camisola da seleção colombiana, feijão, café, bolachas, biscoitos e fermento. O pacote partiu de Bogotá. Ao passar por Londres (interposto), as autoridades britânicas detetaram a droga e pediram à Polícia Judiciária que fizesse uma entrega controlada, já em Portugal.
O acórdão salienta que o "arguido faz parte de uma organização internacional de tráfico de cocaína", mas que garantiu só ter encomendado "um cobertor".
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