Libertação de cantor Miguel Bravo atacada pelo Ministério Público

Juiz libertou Miguel Bravo com apresentações na GNR, proibição de contactar vítima e de usar redes sociais.

24 de julho de 2024 às 01:30
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O Ministério Público de Évora não concorda com libertação, decretada na terça-feira pelo juiz, do cantor Miguel Bravo, de 21 anos - sujeito a ir duas vezes por semana à GNR, proibido de contactar com a vítima, de 13 anos, a quem exigiu fotos e vídeos de sexo, e de usar as redes sociais, telemóveis e computadores -, e vai recorrer. O CM sabe que a procuradora aponta a ineficácia por impossibilidade de garantir cumprimento. O cantor fora detido pela PJ.

No entendimento do MP, a única medida de coação aceitável seria a prisão preventiva. As agora aplicadas ao artista não garantem que a atividade criminosa cesse, nem a proteção da vítima.

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Miguel Bravo viu cair ainda um dos crimes de que era suspeito e está agora indiciado por três crimes de abuso de menor e dois de pornografia de menor agravada.

Também para a mãe da vítima, que pedia a prisão preventiva, a liberdade de Miguel Bravo é “revoltante”. “Não quero mais nada, o meu único interesse é proteger a minha filha, mais nada”, diz.

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Os espetáculos que Miguel Bravo tinha marcados estão a ser cancelados pelas organizações dos eventos.

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