"Disse-me que estava bem": Ama mandou mensagem ao marido antes de desaparecer
Mulher, que desapareceu após encontro com amiga mistério, não foi dormir a casa, segundo a senhoria.
A última mensagem enviada por Lucinete Freitas, brasileira desaparecida desde o dia 5 deste mês na Amadora, foi enviada nessa mesmo data, já passava das 22h00. O destinatário é o marido - José Teodoro - que desespera, à distância, devido à falta de notícias. Lucinete dizia que estava bem - tinha agendada para o dia seguinte uma visita a uma casa. Vivia, atualmente, num quarto, mas o marido e o filho de 14 anos planeavam vir para Portugal no início de 2026 e, por isso, precisavam de uma casa maior.
Lucinete trabalhava como ama das 10h00 às 18h00, de segunda a sexta. “Disse-me, por mensagem, que estava bem, não especificou onde estava, mas, pelo que me contou a senhoria, nessa noite já não dormiu na quarto arrendado”, afirmou ao CM José Teodoro.
O mistério adensa-se quando, no dia seguinte, se percebeu que Lucinete não tinha ido ver a casa, tinha desmarcado para viajar com uma suposta amiga para o Algarve. “Não sei de mais nada, estou aqui [em Fortaleza] sem perceber nada. Ela estava feliz, há três meses que trabalhava como ama, cuidava de um bebé de dois anos. Quando saiu do Brasil em direção a Portugal foi sem nada, cuidou de idosos e trabalhou num restaurante chinês e nas limpezas.
"Queríamos uma vida melhor”, lamenta José Teodoro. Sabe o CM que a queixa por desaparecimento foi apresentada na esquadra da PSP da Reboleira, na Amadora. Não passou ainda para a PJ. O telemóvel esteve ligado até ao dia 7, domingo, depois desligou e até agora não há qualquer pista do paradeiro de Lucinete Freitas, de 55 anos.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt