Luís Carito julgado a partir de janeiro
Despacho de pronúncia é do juiz Ivo Rosa.
Luís Carito, ex-vice-presidente da Câmara de Portimão e ex-presidente da comissão executiva da Portimão Urbis, vai mesmo responder pelos crimes de burla qualificada, participação económica em negócio, branqueamento e ainda danificação ou subtração de documento e notação técnica. Terminada a instrução do processo, o início do julgamento está marcado para 22 de janeiro no Tribunal de Portimão.
De acordo com o despacho de pronúncia, assinado por Ivo Rosa - juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal que também tem a instrução da Operação Marquês -, vão ainda responder por participação económica em negócio Artur Curado, Luís Marreiros e Carlos Barros.
E seis sociedades geridas por estes três arguidos são acusadas dos crimes de burla qualificada e branqueamento. Artur Curado é também arguido por um crime de usurpação de obra. Segundo o despacho de pronúncia, a que o CM teve acesso, Luís Carito era conhecido como o ‘Homem do Dinheiro’ pelos outros arguidos.
O prejuízo para o Estado ascendeu a um valor de mais de 4,6 milhões de euros - valor esse que a Justiça quer que Luís Carito pague solidariamente com os demais arguidos.
Em causa estão verbas em contratações "lesivas do interesse do Estado e do erário público feitas pelas empresas municipais Portimão Turis e Portimão Urbis, relativas a formação profissional, requalificação e aluguer de espaços publicitários no Estádio do Portimonense e ao ‘cluster do Cinema’.
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