Mais um empresário preso no caso de corrupção no Ministério da Defesa

Estão em causa os crimes de corrupção ativa e passiva, branqueamento, abuso de poder, peculato e participação económica.

10 de dezembro de 2022 às 09:55
Campus de Justiça Foto: Vasco Candido / CMTV
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Há mais um empresário preso no caso de corrupção no Ministério da Defesa Nacional, que antes já tinha levado à detenção de três altos cargos e dois empresários. Estava fora do País e regressou, na passada quinta-feira, tendo a Polícia Judiciária (PJ) procedido à sua detenção.

A operação, que foi apelidada de ‘Tempestade Perfeita’, desencadeada pela PJ e o Ministério Público, teve como principal foco Alberto Coelho, ex diretor-geral de recursos do Ministério da Defesa, o suspeito mais relevante desta rede criminosa. Também Francisco Marques, diretor de Serviços de Infraestruturas e Património, e Paulo Branco, ex-diretor da Gestão Financeira do ministério foram detidos.

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Estão em causa os crimes de corrupção ativa e passiva, branqueamento, abuso de poder, peculato e participação económica. O caso mais flagrante é a reforma do Hospital Militar de Belém, em Lisboa. Tinha um orçamento planeado de 750 mil euros, mas foram gastos 3,5 milhões. Há suspeitas de contratações para trabalhos sobrevalorizados, ou que não foram realizados.

Esta sexta-feira prosseguiram os interrogatórios no Campus de Justiça, mas, até ao fecho desta edição, as medidas de coação não eram ainda conhecidas. Há 19 arguidos envolvidos no processo, e 30 empresas sob suspeitas de irregularidades nos contratos feitos por ajuste direto.

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