Manifestação contesta meios de socorro
Demora da atuação em causa.
Uma manifestação silenciosa, agendada para as 18h30 desta quarta-feira em frente às instalações da Capitania do Porto da Figueira da Foz, pretende contestar a atuação dos meios de socorro no naufrágio ocorrido terça-feira, disse um dos promotores.
Em declarações à agência Lusa, João Traveira, praticante de 'bodyboard' e um dos promotores do protesto, frisou que a manifestação pretende contestar a demora na atuação dos meios de socorro e a versão da Marinha, que alega que as condições do mar e a existência de redes na água não permitiram que embarcações com hélices se aproximassem do navio naufragado.
"Dizem que não saíram porque o mar estava mau e havia redes na água. Mas quais redes? Onde estão as redes? Se houvesse uma ou duas motos de água com pessoas que soubessem andar no mar tinham salvado toda a gente", criticou João Traveira.
O promotor do protesto disse ainda que o agente da Polícia Marítima que estava de licença e veio a resgatar dois pescadores que estavam numa balsa à entrada da barra, mais de uma hora depois do naufrágio, "atuou sozinho, à revelia" da Autoridade Marítima, versão que o porta-voz daquela entidade, Nuno Leitão, desmentiu, alegando que a moto de água foi acionada pelo Comandante do Porto da Figueira da Foz.
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