"É prematuro" falar de responsabilidades em fogo de Pedrógão, diz Marcelo

Incêndios na região mataram mais de 40 pessoas em junho.

07 de dezembro de 2017 às 17:47
Marcelo Rebelo de Sousa Foto: David Martins
Marcelo mostra dor sentida pelas mortes de Pedrógão Foto: CMTV
2017-12-03_16_02.23 Pedrógão Grande.jpg
fogos, incêndios, vítimas, pedrógão grande, Norte, Centro do País Foto: Nuno André Ferreira / Lusa
pedrógão grande, vítimas, mortos, famílias, fogo, incêndios Foto: Carlos Barroso
Presidente da Câmara de Pedrógão Grande, Valdemar Alves, junto do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa Foto: Lusa

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O Presidente da República considerou esta quinta-feira "prematuro falar de responsabilidades" no incêndio de junho em Pedrógão Grande, alertando que ainda decorre o trabalho do Ministério Público para apurar causas sobre o que aconteceu.

"Neste momento, é prematuro falar de responsabilidades apuradas ou de factos que apontem para responsabilidades. Vale a pena esperar e ver as conclusões a que chegam", disse Marcelo Rebelo de Sousa, no Porto, no fim de uma cerimónia de imposição de insígnias nos Paços do Concelho.

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O chefe de Estado foi questionado sobre uma notícia hoje avançada pela TSF, segundo a qual o plano municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios caducou há seis anos, segundo um parecer encomendado pela Ascendi, responsável pela operação e manutenção de infraestruturas rodoviárias, que iliba a empresa de responsabilidades na limpeza da estrada onde morreram mais pessoas em Pedrógão.

"Essa matéria foi, por um lado, objeto de apreciação da comissão técnica independente. Por outro lado, decorre o trabalho do Ministério Público, mais direcionado para as responsabilidades jurídicas. Neste momento é prematuro falar de responsabilidades. Vale a pena esperar e ver as conclusões a que chegam", vincou o Marcelo Rebelo de Sousa.

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De acordo com a TSF, o parecer jurídico encomendado pela Ascendi para apurar as suas responsabilidades no incêndio de Pedrogão Grande desresponsabiliza a Ascendi e a EDP porque os planos municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Castanheira de Pera e de Pedrógão Grande não tinham sido aprovados.

Em causa está a Estrada Nacional 236, onde no incêndio de junho houve mais de 40 vítimas.

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