Mata idosa e fere duas em roubos violentos

Em 24 horas atacou casas de três idosas, agredindo vítimas com socos e pontapés.

27 de fevereiro de 2018 às 08:48
Ataque mais grave aconteceu na rua da Barqueta, em Faro, onde Cláudio matou Delmira Pinheiro, de 83 anos Foto: Nuno Alfarrobinha
Encapuzado Foto: Getty Images
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Delmira Pinheiro morreu estrangulada. Antes, a mulher, de 83 anos, sofreu socos e foi pisada na cabeça, durante o assalto de que foi vítima, em outubro de 2016, na casa onde vivia, em Faro. Foi o mais grave de três roubos violentos a casas de idosas, em 24 horas, pelos quais Cláudio Filipe, 28 anos, está a ser julgado.

Segundo a acusação do Ministério Público, o primeiro ataque foi a 22 de outubro de 2016. Pelas 09h30 entrou na casa de Creminda Felipe, na rua Ribeiro, em Olhão. Agrediu a idosa, de 96 anos, com socos na cabeça e, com a mulher inanimada, percorreu a casa até encontrar um cartão multibanco e o respetivo código com que levantou 390 €.

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No dia seguinte, já em Faro, o alvo foi a casa de Delmira Pinheiro, na rua da Barqueta. Cláudio forçou a porta, com pontapés, e, no interior, agrediu barbaramente a idosa. Acabou por lhe apertar o pescoço até a mulher desfalecer. Levou apenas um telemóvel avaliado em cerca de 100 €.

Ainda a 23 de outubro de 2016, e em Faro, pelas 09h30, com um cúmplice, que também está a ser julgado, atacou a casa de Maria Santos, de 93 anos, na rua de Santo António. Mais uma vez agrediu violentamente a mulher, antes de lhe roubar joias avaliadas em 2800 € e trancá-la na casa de banho. 

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PORMENORES 

Liberdade condicional

Cláudio, conhecido como ‘Sardinha’, estava em liberdade condicional desde agosto de 2015, após ser condenado a sete anos e meio de prisão.

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Acusado de cinco crimes

Cláudio responde por um crime de homicídio qualificado, três de roubo qualificado e um de furto qualificado. A próxima sessão do julgamento é dia 1 de março, no Tribunal de Faro.

Cúmplice num ataque

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No último roubo, a Maria Santos, Cláudio contou com um cúmplice, que ficou à porta da casa a vigiar a rua.

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