Meios concentrados no combate à reativação no fogo de Aljezur
Pelas 23h15 desta terça-feira estavam no local 655 operacionais, apoiados por 227 meios terrestres.
Os operacionais continuavam empenhados, pelas 23h00 desta terça-feira no combate à reativação que se registou no incêndio que começou domingo em Aljezur, no Algarve, adiantou fonte da Proteção Civil.
O agravamento do incêndio, que começou domingo em Aljezur e passou para o concelho vizinho de Lagos, deveu-se a um reacendimento na zona da Feiteira que originou quatro projeção num dos flancos do incêndio, numa altura em que os meios de combate estavam posicionados em ações de consolidação e de extinção, tinha explicado à Lusa o segundo-comandante do Comando Regional de Emergência e Proteção Civil (CREPC) do Algarve, Abel Gomes.
Num balanço pelas 23h00, fonte do Comando Regional de Emergência e Proteção Civil (CREPC) do Algarve explicou que os meios continuam empenhados em debelar essa reativação.
A mesma fonte referiu que não havia nesta altura localidades em risco.
De acordo com a página na Internet da ANEPC, pelas 23h15 desta terça-feira estavam no local 655 operacionais, apoiados por 227 meios terrestres.
Segundo tinha referido ao final da tarde Abel Gomes, as projeções fizeram alargar o perímetro do incêndio para este, "aumentando de 30% para 40% a área das chamas".
O comandante das operações de socorro indicou também que há uma estimativa de 2.000 hectares de área ardida nos concelhos de Aljezur e de Lagos.
Abel Gomes disse ainda que durante a tarde verificaram-se duas outras ignições de fogo em São Marcos da Serra, concelho de Silves, "o que motivou o desvio de meios aéreos para evitar outro grande incêndio, numa zona de elevadíssimo risco".
O segundo-comandante do CREPC do Algarve, Abel Gomes, esclareceu ainda que desde domingo, se verificaram apenas três feridos, ou seja, pessoas que precisaram de assistência hospitalar, e nove pessoas assistidas no local, não sendo estas classificadas como feridos.
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