Militares ajudam no combate aos fogos
150 militares de Beja, Vendas Novas e Estremoz deram ajuda a evitar reacendimentos.
As chamas voltaram a não dar tréguas este domingo, sobretudo em Monchique. Para lá do trabalho das centenas de bombeiros, também 150 militares do Exército foram mobilizados para as operações.
"São elementos provenientes das unidades de Beja, Vendas Novas e Estremoz e têm como missão auxiliar na vigilância e rescaldo. Têm feito um trabalho fundamental para evitar reacendimentos", explica ao CM fonte do Exército.
Na serra algarvia, ontem foi dia de ataque cerrado por parte de cinco aviões e quatro helicópteros. A noite anterior tinha sido de aflição. "Estivemos sempre de coração nas mãos, foi horrível", recordou Fátima Silva, que ajudou os pais e o irmão a proteger as casas. Já Célia Canelas esteve a noite toda com o café aberto em Casais para "acolher a população e os bombeiros". Leontino Duarte viu o fogo cercar-lhe a casa mas conseguiu salvar os animais.
Mais a norte, os bombeiros viveram momentos complicados nos concelhos de Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho e Vila Verde, distrito de Braga, e também no concelho de Paredes, onde dois focos em Rebordosa e Lordelo estiveram perto de casas e fábricas, motivando um reforço no combate com a ajuda de dois meios aéreos.
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