Ministério Público abre inquérito à morte de homem durante passeio de balão no Alqueva
Passageiro de 55 anos morreu no domingo.
O Ministério Público abriu um inquérito à morte do homem de 55 anos que perdeu a vida na sequência de um passeio de balão de ar quente, em Mourão, no Alqueva, na manhã de domingo.
O passageiro estava acompanhado pela namorada, mas acabou por "sair" do interior do cesto. A equipa em terra que acompanha normalmente os voos de balão foi ao seu encontro, mas encontrou o homem já inanimado.
O caso passou para a Polícia Judiciária que se encontra a investigar as circunstâncias da morte do homem.
O que o CM conseguiu apurar de fonte próxima do processo, o balão perdeu altura junto às margens do Alqueva próximo de Mourão e o "piloto" (manobra do balão de ar quente) terá pedido voluntários para aliviar o peso para fazer subir de novo o balão de ar quente. Foi nessa altura que a vítima se voluntariou para sair do cesto do balão e ficar na água junto à margem à espera do resgate da equipa terrestre.
Mal a vítima ficou dentro de água, o balão recuperou altura e conseguiu aterrar em segurança a cerca de 800/ 1000 metros mais à frente.
Quando a equipa terrestre chegou ao local já este homem estava inanimado, à tona de água, a dois metros da margem.
A investigação aguarda pelo resultado da autópsia para validar esta versão dos factos e determinar as causas da morte do homem de 55 anos.
A par disso, a investigação quer também perceber qual a capacidade máxima daquele tipo de balão de ar quente, e se houve planificação do voo ou se houve negligência por parte da empresa ou do manobrador do balão.
Há ainda muitas questões por esclarecer nesta morte, mas a atitude da vítima permitiu que as, pelo menos, doze pessoas que seguiam a bordo do balão pudessem aterrar em segurança, desta vez, em terra firme.
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