Ministério Público abriu nova investigação na Operação Influencer por suspeitas de violação do segredo de Estado

Uma "pen-drive" encontrada, em novembro de 2023, na busca à residência oficial do primeiro-ministro, contém nomes e outros dados pessoais de centenas de agentes dos SIS e SIED, Polícia Judiciária e quadros das Finanças.

29 de janeiro de 2025 às 08:03
António Costa Foto: Presidência da República
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Os procuradores da "Operação Influencer" abriram uma nova frente na investigação: em causa, segundo apurou a SÁBADO, está um eventual crime de violação do Segredo de Estado. A decisão foi tomada em dezembro, após uma reunião com o Procurador-geral da República, Amadeu Guerra. Tudo por causa de uma "pen-drive" apreendida num cofre, no gabinete de trabalho de Vítor Escária, antigo chefe de gabinete de António Costa, que contém a identificação e outros dados pessoais de centenas de agentes do Serviço de Informações e Segurança (SIS), Serviço de Informações Estratégicas e Defesa (SIED), Polícia Judiciária (PJ) e Autoridade Tributária.

As buscas de 7 de novembro de 2023

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O auto da busca ao gabinete de Vítor Escária, a 7 de novembro de 2023, já dava algumas pistas sobre o "achamento" do dispositivo informático. Vinte minutos antes de o ex-primeiro ministro comunicar ao País (14:24h) ter pedido a demissão ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa - na sequência de um comunicado da Procuradoria-geral da República, ao final da manhã, que o mencionava também como um suspeito - uma equipa de agentes da PSP, o procurador Rosário Teixeira e o juiz de instrução Nuno Dias Costa apresentaram-se na entrada da Rua da Imprensa à Estrela, nº4, com o respetivo mandado de busca ao gabinete de Vítor Escária na mão. Como não era o titular do processo da "Operação Influencer", Rosário Teixeira terá comentado nos corredores de São Bento estar ali apenas a "fazer um recado".

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