Ministério Público quer homicida em prisão preventiva

Alarme social foi invocado para impedir que Joaquim Guedes continue em liberdade.

23 de abril de 2017 às 09:23
Ministério Público, Joaquim Guedes, Portimão, Judiciária, professor, Termo de Identidade e Residência, Lagoa, João Marcelino, crime, lei e justiça, crime, homicídio, questões sociais, tribunal Foto: Nuno Alfarrobinha
Partilhar

O Ministério Público (MP) de Portimão quer que Joaquim Guedes, o homem de 29 anos que matou à facada o professor, de 56, com quem mantinha uma relação homossexual, em Lagoa, seja colocado em prisão preventiva.

Detido e acusado de homicídio, ficou em liberdade, com Termo de Identidade e Residência, após ter sido apresentado ao juiz de instrução criminal, a quem confessou o crime. O magistrado justificou que não há perigo de fuga nem de continuação da atividade criminosa.

Pub

O Ministério Público entende, contudo, que o arguido deve ficar a aguardar julgamento na cadeia, não só pelos contornos do crime - a vítima, João Marcelino, foi morta com 24 facadas -, como também pelo alarme social e perturbação da tranquilidade pública resultantes do violento homicídio do docente.

O corpo de João Marcelino foi deixado de tronco nu, com as calças e as cuecas pelos tornozelos e parcialmente coberto de terra, num terreno a escassas centenas de metros da casa do homicida. O arguido disse ao tribunal que matou o professor porque este ameaçava contar o relacionamento homossexual à sua namorada, caso não aceitasse continuar com ele.

Joaquim Guedes revelou ainda que o esfaqueou depois de terem feito sexo oral.

Pub

O crime terá ocorrido no dia 1 de março e, no dia seguinte, o homicida falsificou a assinatura da vítima para lhe vender o carro. Foi detido pela Judiciária a 9 de março, no mesmo dia em que o corpo foi encontrado.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar