Ministério Público vai investigar Proença de Carvalho

MP também vai extrair certidão em nome de Carlos Silva.

01 de dezembro de 2018 às 11:21
Proença de Carvalho no julgamento da Operação Fizz Foto: David Martins
Proença, Operação Fizz, Armindo Pires, Manuel Vicente, Graça Proença de Carvalho,BPAE Foto: Miguel Ribeiro Fernandes
Daniel Proença de Carvalho Foto: Miguel Ribeiro Fernandes
Daniel Proença de Carvalho Foto: Miguel Ribeiro Fernandes

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O advogado Proença de Carvalho e o banqueiro luso-angolano Carlos Silva vão ser investigados pelo Ministério Público, na sequência do processo da operação Fizz, no qual foram ouvidos como testemunhas.

Vão ser extraídas certidões do processo, mas só depois de ser lido o acórdão, no dia 7, confirmou ao CM a Procuradoria-Geral da República.

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O Ministério Público pediu, nas alegações finais, penas de prisão suspensas para o procurador Orlando Figueira e o advogado Paulo Blanco, acusados de corrupção, e a absolvição do empresário Armindo Pires.

Segundo a acusação, Orlando Figueira terá sido corrompido por Manuel Vicente, ex-vice–presidente de Angola, para arquivar inquéritos em que o investigava, no DCIAP.

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O procurador assegura que o dinheiro que recebeu na sua conta veio da parte de Carlos Silva, que o convidou para trabalhar em Angola.

Proença de Carvalho foi chamado a explicar o seu envolvimento, designadamente na rescisão do contrato de trabalho do magistrado.

Orlando Figueira disse ontem que se arrepende de "ter lidado com vigaristas", referindo-se ao banqueiro e ao seu advogado.

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PORMENORES 

"Enorme fantasia"

Paulo Blanco criticou ontem fortemente a procuradora Leonor Machado, que representa o Ministério Público em tribunal. O arguido considera que a tese da acusação é uma "enorme fantasia" e que o processo "envergonha a Justiça".

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Não volta à magistratura

Orlando Figueira diz que para salvaguardar a imagem da Justiça não voltará à magistratura. Ontem, vincou que, em 24 anos de carreira, foi "muito bom magistrado". "Há ali [no DCIAP] arquivamentos que valha-me Deus", criticou Figueira.

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