Modernização da Linha do Oeste em avaliação

Investimento está orçado em 106 milhões de euros, comparticipado em 74 milhões por fundos comunitários.

19 de fevereiro de 2018 às 08:53
Comboios da Linha do Oeste vão ser renovados e trajetos vão ficar mais rápidos entre Mira-Sintra/Meleças e as Caldas Foto: Carlos Barroso
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A Agência Portuguesa do Ambiente colocou em consulta pública a Avaliação do Impacte Ambiental (AIA) do projeto de modernização da Linha Ferroviária do Oeste, no troço entre Mira-Sintra/Meleças e Caldas da Rainha (87,5 dos 200 quilómetros da via), até 23 de março.

Segundo o resumo não técnico da AIA, o projeto de modernização, orçado em 106 milhões de euros, vai aumentar a velocidade máxima de circulação para 140 quilómetros por hora, a que corresponde uma redução de 40 minutos dos percursos atuais entre Lisboa e Torres Vedras (passa para 50 minutos) e entre Lisboa e Caldas da Rainha (passa para hora e meia).

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O projeto engloba a eletrificação e duplicação da via, retificação de curvas, criação de variantes ao traçado atual, supressão de todas as passagens de nível e a sua substituição por passagens superiores ou inferiores e instalação de sinalização nas estações e apeadeiros, em 18 meses, na passagem pelos concelhos de Sintra, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras, Cadaval, Bombarral, Óbidos e Caldas da Rainha.

O investimento permitirá ainda atualizar o material circulante e a circulação futura de 48 comboios diários, contribuindo para "ajustar os horários dos transportes às necessidades dos passageiros".

De acordo com o Plano de Investimento para a Ferrovia até 2020, o investimento de 106 milhões de euros é comparticipado em 74 milhões de euros por fundos comunitários.

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A Linha do Oeste liga as estações de Agualva-Cacém, no concelho de Sintra, à estação da Figueira da Foz. É uma das mais antigas do País.

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