Morta em caminhada por tiro furtivo

Auxiliar de ação educativa terá sido atingida por um tiro furtivo de um caçador que estaria na espera ao javali.

07 de julho de 2017 às 01:30
Paula Fernandes, Francisco Coutinho, Vila Real, EN15, Sanguinhedo, Leirós, presidente da Junta de Freguesia de Leirós, Hospital de Vila Real, Urgência, caçador, PJ, Albertino Fontes, baleada, morte Foto: Direitos Reservados
Paula Fernandes, Francisco Coutinho, Vila Real, EN15, Sanguinhedo, Leirós, presidente da Junta de Freguesia de Leirós, Hospital de Vila Real, Urgência, caçador, PJ, Albertino Fontes, baleada, morte Foto: Direitos Reservados

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Paula Fernandes, de 28 anos, morreu na madrugada de ontem, depois de ter sido baleada pelas 22h00 de quarta-feira, com um tiro no pescoço, enquanto fazia uma caminhada na EN15, entre Sanguinhedo e Leirós, Vila Real.

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A jovem seguia com uma amiga que se atirou ao chão ao ouvir o disparo e que ontem ainda estava em estado de choque.

"Eu estava a cerca de 200 metros do local e soube pouco depois. Ainda vi a Paula viva. Estava ao colo do pai, mexia os braços e tinha os olhos abertos, mas estava cheia de sangue", disse ao CM Francisco Coutinho, presidente da Junta de Freguesia de Leirós.

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A vítima ainda foi levada com vida para o Hospital de Vila Real, deu entrada na Urgência e seguiu de imediato para o bloco operatório, mas não resistiu aos graves ferimentos e acabou por morrer.

Ao que tudo indica, Paula Fernandes, auxiliar de ação educativa em Vila Real, poderá ter sido atingida por um zagalote (bala de chumbo de caçadeira) perdido, disparado por algum caçador que se encontraria por perto na espera ao javali - prática habitual naquela zona. Vários caçadores foram já interrogados pelas autoridades. A PJ foi ao local e está a investigar.

"Acredito que tenha sido acidental. Aquela é uma zona onde, por esta altura, os caçadores esperam pelo javali e ela pode ter sido atingida por um tiro disparado de longe", adiantou o autarca. Já Albertino Fontes, habitante de Leirós, referiu que a vítima "era muito boa rapariga". Não vê motivos para alguém a atingir propositadamente.

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