Mortes levaram à extinção do curso de Comandos
Estariam a fazer prova de sede. Regresso deu-se em 2002.
Em 1988, duas mortes por exaustão no 89º curso de Comandos – sectores falaram em excesso de dureza e outros em excesso de voluntariedade dos recrutas – e uma outra por explicar em 1990, com os consequentes inquéritos, levaram à extinção, em 1993, do então Regimento de Comandos. Processo que "abalou seriamente" a reputação da tropa especial, ganha em "Guerra e Liberdade", disse ao CM fonte militar.
O regresso deu-se em 2002. As bases do curso mantiveram-se. Mas algumas provas foram aligeiradas "porque os jovens estão diferentes agora". Os candidatos agora feridos estavam a iniciar o 125º curso na fase individual (seguem-se as de equipa e de grupo). Estariam a fazer o que é conhecido por prova da sede, que marca o início do curso. Cada militar tem direito a um cantil de água por dia (para beber e fazer a higiene/barba) e são obrigados a violentas ‘Marcor’ (marchas com corrida). "Há uma grande exigência física e psicológica. O objectivo é selecionar os mais fortes e capazes", referiu a fonte.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt