Motorista de 'Xuxa' entrega-se na cadeia de Alcoentre
Coletivo de juízes que julgou o caso ‘Xuxa’ considerou Luís Firmino culpado de um crime de tráfico agravado de droga, e outro de associação criminosa.
Luís Firmino, o homem que conduzia o carro no dia em que o traficante Ruben Oliveira, de alcunha ‘Xuxa’, foi preso pela Polícia Judiciária nos Olivais, em Lisboa, e que foi condenado a 10 anos de prisão no processo judicial em que ‘Xuxa’ é o principal arguido (apanhou 20 anos de reclusão), entregou-se na prisão de Alcoentre.
A notícia foi dada pelo Expresso ‘online’, e confirmada pelo CM junto da advogada do arguido, Cristina Chaves Gomes. Segundo a jurista, o cliente não compareceu à leitura de sentença, feita a 22 de novembro de 2024, “por questões de saúde”. “Além da condenação a 10 anos de prisão, por tráfico de droga e associação criminosa, o coletivo de juízes alterou-lhe a medida de coação de apresentações à autoridade para prisão preventiva. Aconteceu o mesmo com outros dois arguidos, e devido à ausência dos mesmos, foram emitidos mandados de detenção”, explicou Cristina Chaves Gomes.
A advogada, no entanto, nega que a PSP tenha tentado cumprir o mandado de captura no domicílio de Luís Firmino. “Ele apresentou-se voluntariamente na manhã de 2 de janeiro, na prisão de Alcoentre. Vamos recorrer da pena para a Relação de Lisboa, e ele entretanto cumpre a medida de coação de prisão preventiva”, acrescentou a jurista.
O coletivo de juízes que julgou o caso ‘Xuxa’ considerou Luís Firmino culpado de um crime de tráfico agravado de droga, e outro de associação criminosa. Foi dado como provado que o arguido participou na importação de um carregamento de cocaína, que a Polícia Judiciária apreendeu no porto de Leixões. Não foi, no entanto, dado como provado que Luís Firmino, como a acusação defendia, tenha importado os cartões telefónicos que permitiam aos operacionais da rede ‘Xuxa’ falar através de comunicações encriptadas.
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