Conhecidas medidas de coação dos arguidos da ‘Operação Picoas’
Prisão domiciliária para Armando Pereira e Hernâni Vaz Antunes. Jéssica e Álvaro saem em liberdade com caução.
O juiz Carlos Alexandre decretou, esta segunda-feira, que Armando Pereira e Hernâni Vaz Antunes ficam em prisão domiciliária, ser-lhes-ão apreendidos os passaportes e ficam ainda proibidos de contactar com pessoas de interesse para a investigação.
Os outros dois arguidos do processo, a filha de Hernâni Vaz Antunes, Jéssica Antunes, e o economista António Loureiro, saíram em liberdade. Estão, no entanto, sujeitos ao pagamento de cauções de 500 mil e 250 mil euros respetivamente, conforme o pedido do MP.
O Ministério Público (MP) tinha pedido, esta segunda-feira, prisão preventiva para Hernâni Vaz Antunes, por acreditar que pode haver perigo de fuga e perturbação do inquérito. Quanto ao amigo milionário, Armando Pereira, o MP pediu prisão domiciliária que pode ser convertida numa caução de 10 milhões de euros.
Ao que o CM apurou, estes terão colaborado com a investigação, no interrogatório conduzido pelo juiz e pelo procurador do MP.
O risco de perigo de fuga é tido em conta uma vez que os dois arguidos foram emigrantes. Armando Pereira esteve em França e Hernâni Vaz Antunes no Canadá.
Grande parte da fortuna e dos negócios dos arguidos está fora do país, bem como as moradas fiscais. O CM sabe que Hernâni Vaz Antunes tem morada fiscal nos Emirados Árabes Unidos.
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