Nacionalistas à facada no Martim Moniz
Intervenientes na desordem que causou sete feridos são do Partido Nacionalista do Bangladesh. Grupo quer reunião em Portugal.
Os imigrantes indostânicos, todos do Bangladesh, que se envolveram numa rixa no Largo do Intendente e no Martim Moniz, em Lisboa, no domingo, e da qual resultaram sete feridos (dois esfaqueados e outros atingidos com barras metálicas, todos entretanto já com alta), são militantes do Partido Nacionalista daquele país. Ao que o Correio da Manhã apurou junto de Taslim Rana, porta-voz da comunidade em Portugal, existem mesmo movimentações para realizar um congresso de militantes deste partido, alinhado à direita, em Portugal.
Segundo Taslim Rana, é normal compatriotas seus, a viverem e a trabalharem no Litoral alentejano (Vila Nova de Milfontes e arredores), deslocarem-se a Lisboa ao fim de semana. “Vão à zona do Benformoso e Martim Moniz para fazer compras”, acrescentou. E, segundo o responsável, o confronto ocorreu num desses momentos. Taslim Rana explicou ao CM que desde a independência do Bangladesh, em 1971, “o Partido Nacionalista já esteve 4 vezes no Governo”. “Está também em formação um núcleo de militantes em Portugal”, concluiu.
Todos os detalhes, hoje, no ‘Investigação CM’, da CMTV, a seguir ao ‘Grande Jornal da Noite’.
PORMENORES
PSP identifica cinco
A PSP identificou ontem, na Rua do Benformoso, pelo menos cinco imigrantes que se revelaram suspeitos. Foram levados à esquadra da zona.
operações mantêm-se
Apesar da polémica em torno da operação de dezembro, com a criação do movimento ‘Não nos encostem à parede’, a PSP vai manter as operações.
Formação na psp
A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, disse no Parlamento ter ordenado formação em direitos humanos.
Ministra recusa
Margarida Blasco recusou uma ligação entre condições sociais e o crime, referindo que são agredidos três polícias por dia.
Tribunal autoriza
A governante acrescentou que o Supremo Tribunal Administra- tivo deu autorização para o uso das câmaras de uniforme, as chamadas ‘bodycams’.
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