Nacionalistas à facada no Martim Moniz

Intervenientes na desordem que causou sete feridos são do Partido Nacionalista do Bangladesh. Grupo quer reunião em Portugal.

16 de janeiro de 2025 às 01:30
Operação da PSP no Martim Moniz
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Os imigrantes indostânicos, todos do Bangladesh, que se envolveram numa rixa no Largo do Intendente e no Martim Moniz, em Lisboa, no domingo, e da qual resultaram sete feridos (dois esfaqueados e outros atingidos com barras metálicas, todos entretanto já com alta), são militantes do Partido Nacionalista daquele país. Ao que o Correio da Manhã apurou junto de Taslim Rana, porta-voz da comunidade em Portugal, existem mesmo movimentações para realizar um congresso de militantes deste partido, alinhado à direita, em Portugal.

Segundo Taslim Rana, é normal compatriotas seus, a viverem e a trabalharem no Litoral alentejano (Vila Nova de Milfontes e arredores), deslocarem-se a Lisboa ao fim de semana. “Vão à zona do Benformoso e Martim Moniz para fazer compras”, acrescentou. E, segundo o responsável, o confronto ocorreu num desses momentos. Taslim Rana explicou ao CM que desde a independência do Bangladesh, em 1971, “o Partido Nacionalista já esteve 4 vezes no Governo”. “Está também em formação um núcleo de militantes em Portugal”, concluiu.

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Todos os detalhes, hoje, no ‘Investigação CM’, da CMTV, a seguir ao ‘Grande Jornal da Noite’.


PORMENORES

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PSP identifica cinco

A PSP identificou ontem, na Rua do Benformoso, pelo menos cinco imigrantes que se revelaram suspeitos. Foram levados à esquadra da zona.

operações mantêm-se

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Apesar da polémica em torno da operação de dezembro, com a criação do movimento ‘Não nos encostem à parede’, a PSP vai manter as operações.

Formação na psp

A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, disse no Parlamento ter ordenado formação em direitos humanos.

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Ministra recusa

Margarida Blasco recusou uma ligação entre condições sociais e o crime, referindo que são agredidos três polícias por dia.

Tribunal autoriza

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A governante acrescentou que o Supremo Tribunal Administra- tivo deu autorização para o uso das câmaras de uniforme, as chamadas ‘bodycams’.

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