Navios da Marinha já fiscalizaram cerca de 24 mil milhas nauticas nos Açores em 2018

Ações de patrulha e vigilância tiveram especial enfoque na deteção de embarcações a operar de forma ilegal nas águas portuguesas.

22 de julho de 2018 às 22:57
Navio da Marinha "Viana do Castelo" Foto: Marinha Portuguesa
 Partida do navio NRP Bérrio da Marinha Portuguesa para participar na missão "Mar Aberto" com a fragata Álvares Cabral, no Golfo da Guiné, da Base Naval do Alfeite, Almada Foto: Vítor Mota
Forças Armadas, Marinha, abate, corvetas, Forças Armadas, Navio da República Portuguesa Foto: Sérgio Lemos / Correio da Manhã
Marinha, resgate, salvamento, tripulante, ferido, navio, Hong Kong Foto: Direitos Reservados

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O Comando da Zona Marítima dos Açores anunciou este domingo que "os navios da Marinha" em missão na Região já percorreram desde o início de 2018 cerca de 24 mil milhas náuticas, o equivalente a 45 mil quilómetros, da Zona Económica Exclusiva (ZEE) dos Açores.

Segundo um comunicado enviado à agência Lusa, os navios da Marinha em missão nos Açores efetuaram desde o início deste ano "48 ações de patrulha e vigilância" que resultaram na identificação de 19 embarcações "em presumível infração", registando-se um aumento de 12% em relação ao ano passado.

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Ao longo dos primeiros seis meses deste ano, as ações nas "áreas adjacentes e protegidas sob a responsabilidade do Estado Português", feitas pelo navio patrulha oceânico Viana do Castelo, a corveta António Enes e o Navio Patrulha Tejo, direcionaram-se sobretudo para a pesca ilegal.

"As ações de patrulha e vigilância dos espaços marítimos tiveram especial enfoque na deteção de embarcações a operar de forma ilegal nas águas portuguesas e em zonas de pesca interdita, nomeadamente nos limites da ZEE, entre as 100 e 200 milhas náuticas, destacando-se as áreas de pesca proibidas nos Bancos Condor e as reservas naturais dos ilhéus das Formigas e Banco D. João de Castro, as áreas dos Banco dos Açores e do Banco Princesa Alice", lê-se no comunicado.

Além da vertente de fiscalização, a Marinha destaca, no mesmo comunicado, que estas ações serviram ainda para alertar "a comunidade piscatória" para a importância de "ter a bordo meios de salvamento adequados e operacionais, a preservação do meio marinho e das espécies, e para o flagelo do lixo e plásticos no mar".

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