Novo museu militar de Cascais vai custar 1,5 milhões de euros

Acordo entre a câmara e o Exército foi assinado em 2014, ano em que a autarquia esperava ver alguns "frutos".

06 de março de 2016 às 06:00
06-03-2016_03_23_22 24 cascais.jpg Foto: DR
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Descrito como "património edificado e exemplar único no País" pela Câmara Municipal de Cascais (CMC), o Forte da Bataria de Artilharia de Costa da Parede não esconde os sinais do tempo: está desativado há 17 anos e exposto ao vandalismo.Para evocar a história do local, autarquia e Exército assinaram um acordo de princípios para colaborarem na criação do Museu Militar de Artilharia de Costa. Um projeto que vai custar à câmara "cerca de 1,5 milhões de euros".

O acordo foi assinado a 28 de janeiro de 2014. Na própria página da internet, a autarquia dizia esperar que "os frutos da parceria" começassem "a ser visíveis ainda durante o ano 2014". Mas até hoje, mais de dois anos depois, está ainda "a ser desenvolvido o projeto de execução da fase 1" que, segundo a CMC, vai consistir na "intervenção na estrutura verde e parcial no edificado".

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A CMC explica ainda que o documento foi "um acordo de princípio que deu origem a um protocolo", que estará disponível "para assinatura entre as partes em curto prazo (semanas)". Novamente confrontada pelo CM, a autarquia refere estar a aguardar "disponibilidade do Estado Central" e que, da parte câmara, "está tudo preparado para a assinatura". Depois, "assinado o protocolo", estarão "em condições de concluir o projeto num período entre 18 a 24 meses".

O passar dos anos após o acordo, sem que algo realmente tomasse forma na 2ª Bataria da Parede, é justificado pela autarquia com uma série de "obstáculos burocráticos muito difíceis de ultrapassar", até porque, acrescenta, "Portugal não é propriamente um País conhecido por andar rápido".

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Já o investimento municipal, que inicialmente seria de um milhão de euros, foi revisto para 1,5 milhões de euros e é assegurado por "um empréstimo".

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