Obra no Metro de Lisboa desloca comboio por quatro anos
Perturbações na circulação com desvio das linhas para a avenida 24 de Julho e para a rua da Cintura do Porto de Lisboa.
Os utentes da linha de comboios de Cascais irão contar com perturbações na circulação das composições entre as estações de Santos e do Cais do Sodré, devido às obras de expansão da rede do Metro de Lisboa, entre a estação do Rato e a do Cais do Sodré.
A construção da linha circular do metro obriga a deslocar a linha do comboio, por um período de 44 meses, revela a Declaração de Impacte Ambiental. A previsão é que as obras arranquem até junho do próximo ano, com um prazo de execução de 68 meses, terminando em 2023.
O relatório propõe que uma das linhas de comboio seja desviada para norte, com circulação pela avenida 24 de Julho, e que a outra linha seja recolocada na rua da Cintura do Porto de Lisboa.
A frente de obra, que ocupará a via pública a céu aberto, irá também provocar "grandes perturbações ao nível da circulação viária e pedonal nos arruamentos envolventes", avança a declaração de Impacte Ambiental, que acrescenta não ser "claro como é que esta alteração influenciará o trânsito dos veículos automóveis, qual a redução da capacidade da via e qual a redução da capacidade de estacionamento".
A Agência Portuguesa do Ambiente emitiu uma declaração favorável condicionada ao projeto de expansão da rede do metro, que representa um investimento de 210,2 milhões de euros.
A obra poderá colocar em risco vários monumentos nacionais, como o Aqueduto das Águas Livres, o Chafariz da Esperança e o jardim da Estrela. O risco é "devido às vibrações inerentes à escavação".
Durante as obras, "um túnel a céu aberto" será criado desde o cruzamento da avenida D. Carlos I com a Calçada Marquês de Abrantes até à 24 de Julho.
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