Oferecido apoio a 18 PSP acusados pelo Ministério Público

Diretor-Nacional escreveu a agentes a disponibilizar advogados.

15 de julho de 2017 às 10:36
Luís Farinha quis escrever aos 18 polícias da Amadora acusados pelo MP, negando tê-los condenado publicamente Foto: Tiago Petinga / Lusa
PSP Foto: Direitos Reservados
agentes, PSP, costas Foto: Vítor Mota
PSP, costas Foto: Nuno Fernandes Veiga
psp, costas, agressão Foto: Ricardo Almeida

1/5

Partilhar

O Diretor-Nacional da PSP, Luís Farinha, escreveu um email aos 18 agentes da PSP da Amadora acusados pelo Ministério Público dos crimes de tortura, sequestro e ofensas à integridade física qualificadas e agravadas por racismo na Cova da Moura, em que desmente ter considerado que os mesmos não honram o compromisso de ser polícia. O responsável oferece mesmo apoio judiciário aos polícias.

Pub

O líder da PSP referia-se ao discurso que proferiu na quinta-feira, na cerimónia dos 150 anos da Polícia. A reação ao mesmo, sabe o CM, não foi a melhor entre os polícias. Nas redes sociais, o Diretor-Nacional tem sido mesmo acusado de "falta de solidariedade com o efetivo".

Luís Farinha desmente ter sido sua intenção "fazer a condenação pública dos polícias", reiterando que mal tomou conhecimento da acusação a 18 agentes da PSP da Amadora, "comprometeu-se com a defesa da presunção de inocência até trânsito em julgado".

Pub

Apesar de terem oferta de apoio jurídico da PSP, os 18 arguidos são todos sócios do Sindicato Unificado da PSP, contando por isso com o apoio jurídico do mesmo. Peixoto Rodrigues, presidente deste organismo, não se quer "pronunciar sobre o conteúdo do processo".

Entretanto, O CM apurou que para as 15h30 de hoje está a ser organizada uma ação de solidariedade, em todo o País, para com os polícias da Amadora. É feito um apelo nas redes sociais para que os agentes buzinem os carros-patrulha e façam um minuto de silêncio.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar