Oferecido apoio a 18 PSP acusados pelo Ministério Público
Diretor-Nacional escreveu a agentes a disponibilizar advogados.
O Diretor-Nacional da PSP, Luís Farinha, escreveu um email aos 18 agentes da PSP da Amadora acusados pelo Ministério Público dos crimes de tortura, sequestro e ofensas à integridade física qualificadas e agravadas por racismo na Cova da Moura, em que desmente ter considerado que os mesmos não honram o compromisso de ser polícia. O responsável oferece mesmo apoio judiciário aos polícias.
O líder da PSP referia-se ao discurso que proferiu na quinta-feira, na cerimónia dos 150 anos da Polícia. A reação ao mesmo, sabe o CM, não foi a melhor entre os polícias. Nas redes sociais, o Diretor-Nacional tem sido mesmo acusado de "falta de solidariedade com o efetivo".
Luís Farinha desmente ter sido sua intenção "fazer a condenação pública dos polícias", reiterando que mal tomou conhecimento da acusação a 18 agentes da PSP da Amadora, "comprometeu-se com a defesa da presunção de inocência até trânsito em julgado".
Apesar de terem oferta de apoio jurídico da PSP, os 18 arguidos são todos sócios do Sindicato Unificado da PSP, contando por isso com o apoio jurídico do mesmo. Peixoto Rodrigues, presidente deste organismo, não se quer "pronunciar sobre o conteúdo do processo".
Entretanto, O CM apurou que para as 15h30 de hoje está a ser organizada uma ação de solidariedade, em todo o País, para com os polícias da Amadora. É feito um apelo nas redes sociais para que os agentes buzinem os carros-patrulha e façam um minuto de silêncio.
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