Operação Marquês: Corrupção por Vale do Lobo pode prescrever no primeiro semestre de 2026

Em causa crimes imputados a José Sócrates e a três outros arguidos pelo financiamento CGD.

11 de novembro de 2025 às 23:56
José Sócrates na apresentação do livro Foto: Inês Trovisco
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Os crimes de corrupção imputados ao antigo primeiro-ministro José Sócrates e outros três arguidos pelo financiamento da Caixa Geral de Depósitos (CGD) a Vale do Lobo poderão prescrever no primeiro semestre de 2026, informou esta terça-feira o tribunal.

No despacho de hoje em que suspendeu até pelo menos 4 de dezembro o julgamento da Operação Marquês para que José Sócrates possa nomear um novo advogado, a presidente do coletivo de juízes, Susana Seca, alertou que há o "risco de prescrição de crimes a breve trecho", sem especificar quais.

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Questionado pela Lusa, o tribunal esclareceu, via Conselho Superior da Magistratura, que "os crimes cuja prescrição poderá ocorrer durante o primeiro semestre de 2026 são os de corrupção ativa e passiva associados" ao capítulo da acusação sobre o grupo Vale do Lobo e os financiamentos concedidos pela CGD.

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