Pedro Dias em tentativa de fuga da cadeia

Encontrada corda feita de lençóis em muro da cadeia, com uma garrafa envolta numa meia com nome do homicida.

04 de setembro de 2017 às 01:30
Pedro Dias Foto: Nuno André Ferreira / Lusa
Pedro Dias vai começar a ser julgado em janeiro por um crime de furto, no Tribunal de São Pedro do Sul Foto: Dário de Coimbra
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Pedro Dias Foto: Nuno André Ferreira / Lusa
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Pedro Dias Foto: Dário de Coimbra
Pedro Dias vai começar a ser julgado em janeiro por um crime de furto, no Tribunal de São Pedro do Sul Foto: Diário de Coimbra

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Pedro Dias, o triplo homicida de Aguiar da Beira que aguarda julgamento, em prisão preventiva, há 10 meses, na cadeia de alta segurança de Monsanto, em Lisboa, viu o seu nome envolvido numa aparente tentativa de fuga. Os guardas prisionais descobriram pedaços de lençóis rasgados, entrançados entre si, pendurados numa rede de arame farpado da cadeia e com uma garrafa de vidro na ponta que estava envolta com uma meia com o nome de Pedro Dias escrito.

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A descoberta ocorreu a meio da manhã de quinta-feira, numa ronda feita por um guarda à cobertura da cadeia. Os lençóis entrançados estavam pendurados num muro traseiro do estabelecimento prisional, que dá acesso a terrenos agrícolas que ali existem. O guarda que detetou a situação chamou colegas, que numa revista ao material detetado, depressa descobriram o nome de Pedro Dias.

A parte da rede de arame farpado partida indicia, acreditam os guardas prisionais, que os lençóis poderão ter sido usados para uma tentativa frustrada de escalamento. De imediato, ao que o CM apurou, foram feitas rusgas na cadeia, incluindo à cela do triplo homicida de Aguiar da Beira. No entanto, fonte prisional garantiu ao CM, não faltava nenhuma meia a Pedro Dias.

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Apesar de ter sido ordenado um inquérito, a mesma fonte diz acreditar que Pedro Dias não terá nada a ver com a situação e que o seu nome pode ter sido envolvido por alguém que o quer prejudicar ou que lhe quer passar uma mensagem.

PORMENORES

Não aguentava

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Fonte prisional disse ao CM acreditar que a corda feita de lençóis, encontrada no muro traseiro da cadeia de Monsanto, não seria suficientemente forte para aguentar com o peso de um ou mais reclusos.

Recluso 76

Pedro Dias está em prisão preventiva na cadeia de Monsanto há quase 10 meses (12 de novembro de 2016). Mal entrou na prisão de alta segurança, foi identificado com o número de recluso 76.

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Recreio sozinho

Pedro Dias, à semelhança dos restantes reclusos da cadeia de Monsanto (que tem cerca de 50), só pode fazer recreio sozinho ou no máximo com mais um recluso. A vigilância é permanente.

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