Pequenas aldeias em festa

“Pequenas aldeias entre muros”, os pátios e as vilas eram o outro lado das várias fábricas – situadas em Alcântara na Lisboa do século XIX –, o sítio onde, após exaustivas jornadas laborais, os operários descansavam.

23 de maio de 2007 às 00:00
Pequenas aldeias em festa Foto: João Cortesão
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Mas eram também espaços que proporcionavam as conversas de soalheiro, a partilha de petiscos e, também, a convivência festiva dos arraiais dos santos populares.

Alcântara, um dos lendários bairros operários de Lisboa, mantém ainda sinais desses tempos: antigas fábricas reutilizadas ou em ruína, pátios habitados por netos de gente enérgica e sobrevivente da derradeira geração obreira.

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É tudo isso que a Marcha vai mostrar. Nos arcos e também nas roupas. Elas serão vendedeiras de galinhas, de peixe, de leite ou de flores, e nas costas dos coletes deles, operários, lá estará o retrato da fábrica, desenhado à mão.

Alcântara promete um grande e belo espectáculo para dia 3 de Junho, no Pavilhão Atlântico.

‘Pátios e vilas de Lisboa: o outro lado da fábrica

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- Cores – Branco, laranja, preto e vermelho

- Padrinhos – Artur Garcia e Linda Rodrigues

- Compositor – José Manuel Jesus

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- Letrista – Ester Correia Porta-Estandarte – Elvira Sousa

- Mascotes – Rafaela Moita e Frederico Vidal

- Coreografia – Mário Rui Ferreira

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- Coordenação – Francisco Ferreira

- Colectividade – Sociedade Filarmónica Alunos Esperança

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