Pequenas aldeias em festa
“Pequenas aldeias entre muros”, os pátios e as vilas eram o outro lado das várias fábricas – situadas em Alcântara na Lisboa do século XIX –, o sítio onde, após exaustivas jornadas laborais, os operários descansavam.
Mas eram também espaços que proporcionavam as conversas de soalheiro, a partilha de petiscos e, também, a convivência festiva dos arraiais dos santos populares.
Alcântara, um dos lendários bairros operários de Lisboa, mantém ainda sinais desses tempos: antigas fábricas reutilizadas ou em ruína, pátios habitados por netos de gente enérgica e sobrevivente da derradeira geração obreira.
É tudo isso que a Marcha vai mostrar. Nos arcos e também nas roupas. Elas serão vendedeiras de galinhas, de peixe, de leite ou de flores, e nas costas dos coletes deles, operários, lá estará o retrato da fábrica, desenhado à mão.
Alcântara promete um grande e belo espectáculo para dia 3 de Junho, no Pavilhão Atlântico.
‘Pátios e vilas de Lisboa: o outro lado da fábrica
- Cores – Branco, laranja, preto e vermelho
- Padrinhos – Artur Garcia e Linda Rodrigues
- Compositor – José Manuel Jesus
- Letrista – Ester Correia Porta-Estandarte – Elvira Sousa
- Mascotes – Rafaela Moita e Frederico Vidal
- Coreografia – Mário Rui Ferreira
- Coordenação – Francisco Ferreira
- Colectividade – Sociedade Filarmónica Alunos Esperança
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