PGR diz que denúncia sobre roubo de Tancos "não foi ignorada”

Lucília Gago explica no Parlamento o que foi feito sobre o aviso que chegou antes do ataque ao paiol de armas.

21 de março de 2019 às 08:44
Procuradora-Geral de República, Lucília Gago Foto: João Relvas/Lusa
Armas roubadas de quartel de Tancos Foto: Pedro Brutt Pacheco
Tancos, armas, roubo Foto: CM TV
Unidade de Contraterrorismo da Polícia Judiciária fez oito detenções, de civis, desmantelando o grupo que assaltou Tancos em junho de 2017 Foto: Lusa

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A procuradora-geral da República garantiu esta quarta-feira no Parlamento que a denúncia anónima que chegou à Justiça quatro meses antes do furto das armas de Tancos "não foi ignorada". Lucília Gago, que falava perante a comissão de inquérito criada para o caso, foi confrontada com o facto de a denúncia ter passado pelos tribunais do Porto e de Leiria – que se consideraram incompetentes – e depois arquivada pelo juiz Ivo Rosa quando chegou ao Tribunal Central de Investigação Criminal, sem que nada fosse feito.

A magistrada adiantou que, apesar do arquivamento, "na investigação que está a ser levada a cabo está lá todo o circunstancialismo que levou ao furto".

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"Os titulares da investigação já terão analisado essa questão e tido em conta na forma como delinearam a mesma." Ainda assim, Lucília Gago descartou a reabertura desse processo uma vez que "o que está lá expresso não foi ignorado". Da mesma forma, foi descartada a possibilidade de extinguir a Polícia Judiciária Militar devido ao caso de Tancos.

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