Pinto da Costa queixa-se de jornalista do CM com argumentos já derrotados

Em causa estão os incidentes ocorridos no primeiro dia do julgamento da Operação Fénix.

26 de abril de 2017 às 21:34
Tânia Laranjo, Jornalista do CM alega ter sido empurrada por Pinto da Costa enquanto estava em direto Foto: Simão Freitas
Tânia Laranjo, Jornalista do CM alega ter sido empurrada por Pinto da Costa enquanto estava em direto Foto: Simão Freitas
Tânia Laranjo, Jornalista do CM alega ter sido empurrada por Pinto da Costa enquanto estava em direto Foto: Simão Freitas

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O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, volta a apresentar queixa contra a jornalista do Correio da Manhã, Tânia Laranjo, depois dos incidentes ocorridos no primeiro dia do julgamento Operação Fénix, quando a repórter disse em direto que tinha sido empurrada pelo dirigente dos azuis e brancos.

Pinto da Costa recorre agora à Comissão da Carteira Profissional dos Jornalistas depois de ter perdido a questão no Conselho Deontológico do Sindicato de Jornalistas (CDSJ). No documento daquele órgão é referido que "O CDSJ faz questão de considerar (...) que é absolutamente despropositada, quer pelo conteúdo quer pelo tom em que é proferida, a reação de Jorge Nuno Pinto da Costa ao acusar a jornalista Tânia Laranjo com as afirmações repetidas durante vários segundos: ‘Não seja mentirosa nem provocadora’. Por mais que se sentisse incomodado e mesmo violentado na sua dignidade e bom nome pela afirmação da jornalista, nada justifica o tom e o conteúdo da reacção", refere aquele conselho que acrescenta: "A qualidade das imagens não permite aferir de facto e com certeza absoluta se existiu intencionalidade por parte de Jorge Nuno Pinto da Costa em empurrar a jornalista Tânia Laranjo. De facto, é possível no vídeo mais extenso visualizar que a jornalista Tânia Laranjo embate contra um poste de publicidade, mas não há elementos que possam levar à conclusão de que tal ocorreu por uma atitude deliberada de Jorge Nuno Pinto da Costa ou se o embate se deveu às circunstâncias em que a reportagem estava a ser feita e de quer Jorge Nuno Pinto da Costa quer Tânia Laranjo estarem em movimento. Daí que o CDSJ não esteja em condições para concluir se a jornalista Tânia Laranjo violou qualquer artigo do Conselho Deontológico".

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Depois desta decisão, Pinto da Costa volta agora a apresentar queixa a outra entidade, argumentando o mesmo que já havia feito no Conselho Deontológico.

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