PJ faz buscas na Câmara de Ponte da Barca

Investigação está relacionada com colocação nos quadros de um funcionário.

Atualizado a 25 de setembro de 2025 às 17:16
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Inspetores da Polícia Judiciária (PJ de Braga realizaram durante a manhã desta quinta-feira buscas na Câmara Municipal de Ponte da Barca.

Ao que o CM apurou, as buscas não implicaram o presidente da autarquia nem questões relacionadas com as obras públicas. Terão tido a ver com questões administrativas, relacionadas com a contratação de pessoal, ou seja, a PJ fez buscas na Câmara de Ponte da Barca por causa da contratação de pessoas por cunha. O CM sabe que a investigação terá a ver com a colocação nos quadros da autarquia de um funcionário.

Na base da operação estarão denúncias anónimas. 

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"Vieram buscar documentação sobre vários processos de recrutamento de recursos humanos, desconhecendo se os agentes da PJ foram a outros departamentos por estar fora da Câmara", disse acrescentando que "tudo decorreu normalmente, com total colaboração do município", salientou o autarca Augusto Marinho.

Segundo Augusto Marinho, são "processos antigos", anteriores à sua eleição como presidente da Câmara de Ponte da Barca, pela primeira vez em 2017, escusando-se a pormenorizar por "envolver pessoas".

Augusto Marinho, que concorre agora ao seu terceiro e último mandato, disse não ter ficado "surpreendido" com esta operação da PJ "a duas semanas e meia das eleições autárquicas de 12 de outubro".

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O autarca do PSD lamentou o 'timing' da operação, mas disse compreender que "são a instituições a funcionarem".

Para Augusto Marinho, a investigação da PJ "é uma questão política".

"Quando se quer chegar à presidência da câmara deve-se ter ideias. Esta não é a minha forma de estar na política. Não é a minha forma de estar na política e quero lamentar esta forma de se estar na política", sublinhou.

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