Polícia que matou raptor com arma de serviço alvo de três processos
Ministério Público, IGAI e PSP ‘apertam’ agente que matou sequestrador em casa.
O agente da PSP que matou um homem armado durante um sequestro já voltou ao serviço, embora desarmado, na Unidade Especial de Polícia, onde está colocado no ‘apoio’ do Corpo de Segurança Especial. Apesar da situação que passou – foi sequestrado em Algés e acabou por matar um dos criminosos com a arma de serviço dentro de casa, em Benfica – e de não haver grandes dúvidas sobre a legitimidade da sua ação, já está a braços com três investigações diferentes.
O agente principal já foi constituído arguido pelo Ministério Público por um crime de homicídio, mas em legítima defesa, sobre Amílcar Pinto. Ao mesmo tempo, a Inspeção-Geral da Administração Interna abriu um inquérito à atuação do polícia. Da mesma forma, a PSP vai abrir um processo disciplinar interno, admitiu esta terça-feira ao CM fonte oficial da Direção Nacional. Já a cúmplice do assaltante detida foi esta terça-feira presente a tribunal e deu outra versão dos acontecimentos.
À hora de fecho desta edição, desconheciam-se as medidas de coação.
Cúmplice detida explica caso com encontro sexual
A mulher detida por cumplicidade no roubo e sequestro negou nas primeiras declarações qualquer crime, referindo que na origem do caso esteve um encontro sexual, consentido e previamente combinado, com o polícia e mais dois homens, um dos quais desapareceu do local, segundo o relato da mesma.
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