População dos Hangares com acesso a cais militar
Infraestrutura tem utilização quase exclusiva por parte das embarcações da Marinha.
O núcleo dos Hangares da ilha da Culatra celebra hoje o centenário com a assinatura de um protocolo entre Associação de Moradores dos Hangares, Autoridade Marítima e Marinha que visa permitir a acessibilidade da população à ponte militar, que serve de cais, quase exclusivamente para embarcações da Marinha.
O documento prevê a construção de um cais, paralelo à infraestrutura militar, que permita a acostagem dos barcos que fazem as carreiras regulares entre Faro e Olhão e os vários núcleos da ilha da Culatra.
Ao que o CM apurou, a construção da nova infraestrutura poderá avançar em breve e deverá estar concluída até ao início do próximo verão.
Atualmente, a utilização quase exclusiva do cais pela Marinha obriga os moradores a desembarcarem na praia, quando estão em barcos particulares, ou, quando utilizam os barcos da carreira, a saírem no Farol ou na Culatra, caminhando depois até aos Hangares.
Segundo a Associação de Moradores dos Hangares, as cerimónias - que vão contar com a presença do Chefe do Estado- -Maior da Armada, almirante Silva Ribeiro, e do secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello - vão ainda incluir "a inauguração de um monumento que assinala o centenário e a memória do esforço de Portugal na Grande Guerra".
A iniciativa "visa valorizar a memória coletiva numa área tão sensível nos dias de hoje como é a conquista da paz e da democracia participada", acrescenta a associação.
Paralelamente, será ainda apresentado o livro ‘Hangares – O esforço de Guerra – No Centenário da Grande Guerra (1917-2017)’, de Rosa Neves.
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