Portugueses acusados de pertencer ao Daesh burlam para recrutar terroristas

Autoridades descobriram uma “verdadeira célula terrorista”, a operar a partir de Londres.

29 de setembro de 2020 às 08:50
Imagem IMG_797X448$2019_06_17_19_54_32_591679.JPG (7135541) (Milenium) Foto: Direitos reservados
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Os oito portugueses acusados de pertencer ao Daesh terão criado dezenas de identidades falsas para burlar o Estado inglês e obter subsídios de Universidades e Segurança Social, em Inglaterra.

Segundo Pedro Simões, inspetor da Unidade Nacional de Contraterrorismo da Polícia Judiciária, ao longo da investigação, que durou seis anos, as autoridades descobriram uma “verdadeira célula terrorista”, a operar a partir de Londres, disse esta segunda-feira no tribunal, em mais uma sessão de julgamento.

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De acordo com a testemunha, os arguidos Cassimo Turé e Rómulo Costa faziam parte de um grupo organizado que através do esquema fraudulento conseguia pagar documentos e viagens de jovens que recrutavam para integrar as fileiras do Daesh, na Síria.

Através de escutas telefónicas, a PJ ficou a saber de uma viagem de Cassimo Turé, de Inglaterra para Portugal, para ajudar um jovem britânico a rumar à Síria. No entanto, o alegado recrutado nunca chegou a viajar para o Médio Oriente.

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