Praia da Fuseta espera por enchimento do areal

Temporais de fevereiro e março levaram toneladas de areia que ainda não foram repostas.

04 de maio de 2018 às 08:29
Fuseta Foto: Direitos Reservados
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Os temporais dos meses de fevereiro e de março deixaram marcas de destruição ainda bem visíveis na praia da Fuseta, em Olhão, onde a situação mais grave é o desaparecimento de várias toneladas de areia, levadas pela forte ondulação que se fez sentir na altura.

O Governo tinha prevista uma intervenção para repor a areia que o mar ainda não trouxe de volta, mas a pouco menos de um mês da abertura da época balnear, a situação continua igual. Algo que poderá conhecer desenvolvimentos no decorrer das próximas semanas.

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"Houve uma contestação de um dos concorrentes ao concurso público da dragagem da barra da Fuseta e do enchimento da praia, o que atrasou o processo de adjudicação, mas essa situação já está resolvida", explicou ao CM António Pina, presidente da câmara de Olhão, garantindo que tem seguido a situação de perto junto do Ministério do Ambiente e da Sociedade Polis Ria Formosa.

O autarca revelou ainda que o processo está agora no Tribunal de Contas à espera de autorização e espera que a intervenção avance na segunda quinzena de maio. "Para já, vamos dar prioridade ao carregamento de areia na zona balnear com maior uso, para que possam ser instalados os apoios de praia. Depois, será feita a intervenção no resto da praia", referiu.

Uma coisa é certa, a situação não vai estar regularizada na abertura da época balnear, no dia 1 de junho, o que irá causar alguns constrangimentos a quem decidir escolher este destino naquela altura, até porque o areal ainda tem desníveis de cerca de quatro metros em algumas zonas da praia.

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