Preso apanhado a evadir-se da cadeia de Custóias no Porto
Homem cumpre prisão desde 7 de março.
Um recluso da cadeia de Custóias, Porto, foi apanhado por guardas prisionais a tentar evadir-se da cadeia de Custóias, Porto. Tratou-se da segunda evasão de prisões nacionais ocorrida na segunda-feira, depois de uma mulher de 41 anos ter conseguido escapar da prisão feminina de Tires, no concelho de Cascais.
Paulo Silva, o preso apanhado em Custóias, tem 30 anos, e encontra-se em prisão preventiva num processo em que está indiciado por furto e furto qualificado. Tinha entrado na prisão apenas no dia 7 de Março.
Pelas 15h00 de segunda-feira, o recluso escalou um muro enquanto se encontrava no recreio, e saltou para uma pista interna da prisão, acreditando já estar na rua. Correu até uma zona de oficinas, e depois para a Torre 4 da cadeia de Custóias. Foi neste local que foi agarrado por um guarda prisional, e levado para o interior da prisão.
O CM sabe que Paulo Silva justificou a tentativa de evasão com ameaças de agressão dos companheiros de camarata, que o acusam de furto de tabaco.
Fonte oficial dos Serviços Prisionais confirmou "uma ocorrência verificada na cadeia do Porto, que diz respeito a um recluso que ilicitamente acedeu à pista interior". "Releve-se que a ocorrência foi detetada e controlado em tempo real (no momento em que tinha lugar), tendo o recluso sido colocado em medida cautelar de confinamento enquanto decorre o competente processo disciplinar", acrescentou a mesma fonte.
O CM questionou o organismo que dirige as prisões nacionais sobre a fuga de Rita de Mello Franco da prisão de Tires, tendo a mesma fonte oficial dito que "continuam a envidar-se esforços no sentido da recaptura da reclusa que na segunda-feira se evadiu da cadeia de Tires".
Frederico Morais, dirigente do Sindicato Nacional da Guarda Prisional, considerou que face a estas duas ocorrências de evasão de prisões no mesmo dia "é a segurança dos estabelecimentos prisionais que está em causa". "Existe uma enorme falta de segurança, devido à falta de recursos humanos. O Corpo da Guarda Prisional está a passar uma fase terrível a nível de falta de elementos para garantir a segurança dos estabelecimentos prisionais", concluiu.
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