Prisão preventiva e apresentações periódicas para homens envolvidos em guerra de famílias
Em causa estão crimes de sequestro agravado, homicídio qualificado, violação de domicílio e detenção de arma proibida.
Os oito homens, com idades entre os 28 e os 50 anos, detidos por suspeitas de crimes graves relacionado com guerras familiares receberam esta quinta-feira as medidas de coação.
Após serem interrogados, na quarta-feira, no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, três dos arguidos ficaram em prisão preventiva e os restantes ficaram sujeitos a obrigação de apresentação periódica e a proibição de contatos.
Aos arguidos a quem foi aplicada a medida de prisão preventiva, estão em causa crimes de sequestro agravado, de homicídio qualificado, violação de domicílio agravado, de ameaça agravada e de detenção de arma proibida.
A operação da Unidade Nacional de Contraterrorismo da Polícia Judiciária (UNCT/PJ), que teve de ser realizada com urgência, permitiu travar esta guerra violenta entre famílias. O nome dado pela UNCT/PJ à operação realizada na terça-feira, 'Honra Sangrenta', permite perceber que na origem dos desentendimentos estiveram questões pessoais das famílias.
Pouco tempo depois, o escalar da violência entre os dois núcleos familiares levou a que um homem fosse baleado. Por essa altura já a UNCT/PJ acompanhava o conflito e registou várias outras ameaças de morte. Noventa inspetores realizaram ainda 20 buscas domiciliárias, com a apreensão de uma pistola .22, 2 bastões, dois pés-de-cabra, uma navalha ponta e mola, um stick de hóquei, 11 telemóveis e um carro furtado.
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