Prisão por matar amigo à paulada
Joaquim Inácio agrediu Pedro Barradas com 7 pauladas na cabeça.
Joaquim Inácio estava acusado do homicídio simples de Pedro Barradas, de 59 anos, na Quinta da Festa Brava, em Marachique, Alvor, a 1 de janeiro passado, mas os juízes do Tribunal de Portimão concluíram que não teve intenção de matar. O arguido, de 65 anos, acabou, no entanto, condenado, esta quinta-feira, pelo crime de ofensas à integridade física graves, agravadas pelo resultado, com uma pena de sete anos e oito meses de prisão.
"Não é justo. Eles é que me queriam matar", reagiu o arguido ao ouvir a sentença. Joaquim Inácio tinha afirmado, durante o julgamento, que a vítima e os seus amigos é que lhe queriam fazer mal, razão pela qual espancou Pedro Barradas com sete pauladas na cabeça. O tribunal acreditou na sua palavra e entendeu que a sua intenção era apenas "agredir" a vítima.
Contudo, segundo os juízes, "da forma como o fez, causou-lhe lesões graves, de que resultou a morte". Também não tiveram dúvida de que o arguido teve "consciência" do ato que praticou, apesar das justificações "delirantes" e do discurso "persecutório" que apresentou.
Questionado pelo CM, Rui Malta, advogado de defesa do arguido, referiu que tenciona recorrer da sentença, por considerar a pena "um pouco pesada".
Joaquim Inácio vai continuar preso na cadeia de Silves.
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