Procurador do Ministério Público pede pena de prisão efetiva para Manuel Godinho
Em causa estão quatro crimes de fraude fiscal e dois de branqueamento, num esquema em que o Estado foi lesado em quase 14 milhões de euros.
O procurador do Ministério Público do tribunal de Aveiro pediu esta terça-feira a condenação a uma pena de prisão efetiva para Manuel Godinho, o sucateiro de Ovar, que está atualmente a cumprir 12 anos de cadeia por crimes de corrupção.
Em causa estão quatro crimes de fraude fiscal e dois de branqueamento, num esquema em que o Estado foi lesado em quase 14 milhões de euros.
Além de Manuel Godinho, o procurador pediu ainda a condenação dos restantes 14 arguidos (quatro dos quais empresas). As penas de prisão efetiva foram apenas pedidas para quatro dos arguidos que o Ministério Público entende que tiveram um papel mais ativo neste esquema criminoso que passava por recorrer a faturas e documentos falsos para incorporar na contabilidade das empresas despesas de aquisições inexistentes. Conseguiam assim acolher benefícios ao nível de IVA e IRC.
O crime foi cometido entre 2005 e 2008.
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