Professor espanca aluno a pontapé

Criança foi agredida por docente no corredor da escola.

17 de outubro de 2015 às 09:35
professor, aluno, estudante, agressão, escola, pontapé Foto: Nuno Fernandes Veiga
Partilhar

Um professor de História foi acusado de agredir, a murro e pontapé, um aluno de 9 anos, que se levantou da cadeira para apanhar uma borracha que caiu ao chão. A direção da EB 2,3 António Feijó, de Ponte de Lima, já abriu um inquérito para averiguar o que aconteceu no interior da sala e no corredor, para onde o menor foi levado pelo docente.

Trata-se de mais um caso de violência em ambiente escolar, nos últimos dias: dois professores foram agredidos em escolas de Elvas e na arrentela, Seixal; uma funcionária recebeu tratamento hospitalar em Valbom, Gondomar, depois de repreender um aluno; e dois professores são acusados de agredir uma criança de 7 anos com uma vara, em Odivelas.

Pub

"Quando o meu filho se levantou, foi agarrado pelo pescoço e pelo braço, pelo professor que o levou até ao corredor. Deu-lhe um bofetão na cara e um soco. Depois caiu no chão e levou um ou dois pontapés. Conseguiu escapulir e fugiu até à sala do diretor", relata, indignado, Paulo Machado, pai do menino que foi agredido pelo docente de História, na manhã de quinta-feira, na EB 2,3 de Ponte de Lima. Já reuniu com o diretor da escola e acredita que o caso poderá ser sanado rapidamente. "Já conversámos mas não sei até que ponto ele não poderá ser prejudicado naquela disciplina, mantendo-se o professor a dar aulas àquela turma", desabafa Paulo Machado, que fez queixa-crime na PSP.

À porta da escola, o assunto é tema de conversa. Alguns alunos que assistiram à agressão relataram o caso de forma espontânea, ao CM. "A porta ficou entreaberta e nós vimos na sala. Ele deu-lhe um soco na cara e depois um murro na barriga. Caiu e ainda levou dois pontapés", relataram em uníssono os colegas da vítima, todos alunos do 5º ano.

Pub

O docente, que está perto da reforma, não deu aulas no ano passado, por estar de baixa médica. Ao CM, José António Silva, o diretor do agrupamento de escolas confirmou apenas ter aberto um inquérito ao caso e nomeado um instrutor para averiguar a agressão.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar