Proprietários de firma têxtil arguidos por angariação de mão de obra ilegal
Casal também é suspeito de auxílio à imigração ilegal.
Dois proprietários foram constituídos arguidos, após o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) detetar mais de uma dezena de cidadãos estrangeiros, em situação de permanência irregular, a trabalhar numa firma do setor têxtil, divulgou o SEF, esta quarta-feira.
Segundo adianta o SEF, os proprietários da empresa, um casal, ele português e ela estrangeira,de 42 e 50 anos, respetivamente, foram constituídos arguidos por indícios da prática dos crimes de angariação de mão de obra ilegal e de auxílio à imigração ilegal.
As buscas à instalação fabril do setor têxtil ocorreu na sequência de uma investigação que decorria no SEF, há alguns meses, sob coordenação do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.
Nas buscas - indica o SEF - foram apreendidos meios informáticos, telemóveis, carimbos e "abundante documentação" como prova dos ilícitos, tendo sido ainda identificados 12 trabalhadores, na grande maioria mulheres, que se encontravam na instalação fabril, sendo alguns inquiridos no âmbito do processo em curso, na qualidade de testemunhas.
Além da matéria relacionada com os crimes em investigação pelo SEF, foram também detetadas diversas situações de violação da lei laboral, factos que serão comunicados às autoridades competentes, conclui aquele serviço policial e de imigração.
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